terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Poema: Vento 2


Um fio de ideia escorre pelos meus dedos,
Como uma gota da chuva gelada la de fora.
E eu espero o tempo que poderei confirmar
A minha verdadeira existencia que eh inexistente.
Passei a escrever em diarios ideias que nao anunciaria.
Calada.. congelada... silenciada.. Consumada, uma imagem estatica.
Ideias essas que nem contaria, mas talvez deixaria.
Nas maos seguro a promissoria de um novo amanha,
Mas me deparo com o rosto inexpressivo do hoje.
Eu sei do futuro, e tento prever cada passo
Atravez dos olhos, brilhantes janelas da alma.
Eu vejo, prevejo, reconheço cada minimo sinal.
Eu fecho os meus olhos e no escuro da solidao
Penso no que fui, no que sou, no que serei.
Aquela imagem me invade o pensamento,
Me pego brincando com a caneta do tempo novamente.
E vejo, revejo conceitos inexistenciais...
Posso sentir, chegar tao perto de tocar o fio de insanidade
Ao ver aquele sentimento se tranformar em uma po'ca fria.
De tao fria ha de tornar-se gelo pela madrugada vazia.
A carencia me faz compania, junto a inconstante insonia.
Eu viro na cama fria, e vejo aquela ideia vazia.
E olho pro teto branco e pergunto exatamente o q ele nao falara.
Nao ha mais prantos pra chorar, se a angustia pode assumi-los.
E imagino um tornado e um pequeno barco,
Ele se equilibra nas ondas fortes e crueis
Mesmo sabendo que pode chegar a nao sobreviver.
Vivendo cada segundo na esperança daquela segunda chance.
Gastando todo o seu tempo apenas por uma lembrança,
Que nao se esvaiara, nem perante o tempo, nem perente ao ceus.


By: Lady Chii Elda (Deby)

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